segunda-feira, 9 de maio de 2011

É possível pensar em mobilidade urbana sem pensar em automóveis?

Las Ramblas, Barcelona, Espanha: As Ramblas priorizam os pedestres. São grandes trajetos para pedestres, com vias laterais, que tem tratamento de piso específico, permitindo o carro mas demonstrando esse espaço ser, principalmente, do pedestre. Os trechos contam com diversas apresentações culturais, lojas e cafés, aumentando o contato daquele que circula ali com a cultura local. A vida noturna é agitada, garantindo segurança.





Outro ponto positivo das ramblas é que formam percursos entre pontos importantes para aqueles que preferem as bicicletas ou que optam por andar a pé. Além disso, criam a oportunidade de ampliar as áreas verdes da cidade, contribuindo para uma melhoria considerável na quantidade de áreas verdes por habitante (bastante insatisfatório nas cidades brasileiras), quantidade esta que deve obedecer padrões estipulados pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Esses “rasgos verdes” ajudam também, um pouco na temperatura média das cidades, geralmente altas em grandes polos urbanos e metrópoles, devido, principalmente, à grande metragem asfaltada e à grande quantidade de poluentes no ar.

Velibs – Bicicletas livres/públicas, Paris, França: os franceses são referência no transporte público através de bicicletas. Foi a partir do sistema francês que a Alemanha desenvolveu o seu e agora os americanos, com um projeto que pretende ser um dos maiores do ramo e que teria como sede a cidade de Boston (que também tem um metrô interessante – embora um tanto sujo, com direito até a camundongos).



Fonte: http://www.copa2014.org.br/blog/arquibancada/?p=191

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